sexta-feira, 17 de setembro de 2010

É quase noite

Não sei porque tudo é tão vazio
Quando o dia vem
Quando em teus braços
Não me encontro mais
Quando seus lábios
Não me beijam mais
Quando suas mãos
Eu não mais as sinto.

O entardecer cai
Choro baixinho por não estar perto de mim
O seu corpo que adoro
O seu rosto que me enternece
As suas mãos que me deixam
sair de mim e,
Como num sonho volto a ser eu
Mesma
É quase noite!

Lena - 1969

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